Por quase 30 anos eu fui uma apátrida.

Isso significa que eu não tinha país, não tinha nacionalidade e não era reconhecida como cidadã do lugar onde nasci. Eu não pude ir à escola, viajar e nem ir ao hospital. Lutei por décadas para ser reconhecida como ser humano. Para pertencer. Com muita determinação e resiliência conquistei meu sonho, mas não da maneira que você, provavelmente, imaginou.

A vida não acontece do jeito que planejamos. A vida acontece da maneira que vem e depois, da maneira que escolhemos vivê-la. Como palestrante motivacional e defensora dos direitos humanos eu posso agora compartilhar com outras pessoas como eu conquistei meu sonho contra todas as probabilidades e motivar outras pessoas a realizar o seu verdadeiro potencial, a realizar os seus sonhos. Afinal, existem muitas coisas que não podemos escolher – onde nascemos, quem é a nossa família – mas podemos escolher nunca desistir.